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Mineiros consomem menos arroz e feijão e mais comidas congeladas, aponta IBGE

Publicada em: 29/04/2025 05:40 - Notícias

Pesquisa apontou crescimento de 2002 a 2018 no consumo de alimentos preparados e misturas industriais no estado

 

Os mineiros estão consumindo mais ultraprocessados e congelados e menos cerais e leguminosas - como arroz e feijão. O dado é resultado das três edições mais recentes da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2002 a 2018.

A tradicional combinação de arroz e feijão, que em 2002 correspondia a 16,5% das aquisições alimentares domiciliares per capita em Minas Gerais (o que equivale a cerca de 60,9kg por pessoa por ano), passou a 14,1% (ou 44,1kgem 2008 e novamente caiu para 10,8% (ou seja, 28,6kg por pessoa por anoem 2018.

Em termos de quantitativos em quilogramas, a queda na aquisição anual per capita de arroz e feijão no estado se demonstra bastante expressiva (de 53,0%de 2002 para 2018. No país, os percentuais de aquisição de arroz e algum tipo de feijão eram, respectivamente, de 13,3%, 11,3% e 9,8%, nas três últimas edições da POF.

Por outro lado, o consumo de alimentos congelados e refeições do grupo de Alimentos preparados e misturas industriais - ou seja, itens com maiores níveis de processamento - aumentou em 2018, tanto no Brasil quanto em Minas Gerais. No estado, a aquisição alimentar per capita anual era de 0,68kg em 2008 e chegou a 1,54kg no levantamento de 2018 – o que corresponde a um crescimento de 128,3% em uma década. Já no Brasil, o crescimento da aquisição desses itens ultraprocessados foi de 41,1% entre os dois últimos levantamentos da POF, tendo passado de 0,75kg (em 2008para 1,05kg por pessoa por ano (em 2018).

Apesar do crescimento na aquisição de produtos mais processados, o IBGE destaca que a base da alimentação de mineiros e brasileiros permanece estruturalmente saudável, concentrada em grupos de itens naturais ou menos processados.

Em 2018, os laticínios respondiam por 16,3% das aquisições alimentares domiciliares per capita anuais no estado; cereais e leguminosas apareciam com 11,6% das aquisições; frutas, com 10,7%; e hortaliças eram responsáveis por 10,3% das aquisições em quilogramas.

 

Itatiaia

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