De acordo com os órgãos, não foram expostas informações sensíveis ou sob sigilo bancário, como senhas, saldos ou extratos
O Banco Central do Brasil (BC) e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) anunciaram, nesta quarta-feira (23/7), a ocorrência de acessos indevidos a informações de mais de 11 milhões de pessoas entre os dias 20 e 21 de julho. O vazamento foi resultado de incidente de segurança no Sistema de Busca de Ativos do Poder Judiciário (Sisbajud), imediatamente identificado e corrigido.
De acordo com os órgãos, não foram expostos dados sensíveis ou sob sigilo bancário, como senhas, saldos ou extratos financeiros. Foram acessados, apesar disso, nomes, chaves Pix, nomes de bancos, números de agências e de contas de 11.003.398 pessoas.
- Com as informações vazadas, de natureza apenas cadastral, não é possível, por exemplo, fazer movimentações ou transferências, nem acessar contas bancárias. Ainda assim, o CNJ informa que, apesar de “todas as medidas de segurança para proteger os usuários” terem sido “prontamente adotadas”, a exposição de dados cadastrais gera riscos e é preciso atentar-se a recomendações de segurança.
O órgão de Justiça reforça que “não se utiliza de qualquer meio de comunicação aos afetados, como mensagens, SMS, e-mail ou chamadas telefônicas”. O conselho afirma, ainda, que vai abrir canal público para consulta sobre possível dados expostos em breve.
A Polícia Federal (PF), bem como a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), foram comunicadas acerca do ocorrido. O BC garante que, embora o evento tenha “baixo impacto potencial” para usuários, “foram adotadas as ações necessárias para a apuração detalhada do caso”.
Correio Braziliense